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"Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."
Amanhã fico triste… amanhã! Hoje não… Hoje fico alegre! E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo: Amanhã fico triste, hoje não…
— Poema encontrado na parede de um dos dormitórios de crianças do campo de extermínio nazista de Auschwitz.
Que lição, que criança maravilhosa deve ter sido essa...
Eu bem que podia ter tentado te impressionar. Dizer que sou uma pessoa bem agradável, amorosa, gentil, bonita e fina. Também podia te contar todas as coisas legais e incríveis que faço diariamente. E podia relatar todas as “bondades” que fiz ao longo dos meus trinta e um anos. Podia, mas não fiz. Eu sou essa mesmo: sem máscara, sem arma, sem retoque, sem nada. Tenho incontáveis defeitos, mas me ofereço inteira: com minhas partes estragadas e boas. Se quiser vem logo pra cá.
"Para ela, tudo que estava pela metade, era bom. “Meia xícara de café, por favor” ela pedia. E quando o copo estava cheio ela sempre afirmava “Apenas metade da metade pra mim.” Piada que já não era mais engraçada, quando um homem maravilhoso dos olhos claros, alto e bonito, como ela sempre sonhou, lhe perguntou: “Porque de tantas metades, se na vida você só pode se entregar por inteiro?” e ela respondeu, engolindo rápido um gole de seu café já no final: “Porque se eu me entregar inteira em tudo, onde vou encontrar forças se tudo der errado? Na metade, ainda tenho outra metade para tentar de novo.” Com um sorriso, ele pode entender porque se apaixonou com o coração todo por ela."
"O papel ganha da pedra. Por isso escrevo."
"Há sempre uma pessoa na sua vida, a qual, não importa o que ela faça com você, você apenas não pode deixá-la ir."
"Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à-toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta."
"(...) Eu jamais trocaria meus momentos com você..."
Existem simples palavras que nos tocam pra sempre e profundamente.
Hoje eu queria muito escrever um texto bonito, profundo, grande. Mais cadê as palavras? Pra onde elas foram... APAREÇAM! Tá uma chuvinha gostosa lá fora, e me lembro que em dias como esse ficava fácil de escrever. Eu não precisava espremer idéias, elas simplesmente apareciam. Engraçado perder o dom de uma coisa que voce ama tanto, á chegar em um ponto em que se precise postar textos alheios, uns que são simplesmente boitinhos, outros que dizem tudo que voce gostaria, mais não consegue. Eu poderia escrever mil vezes melhor: poderia...
Mais eis que estou aqui justamente escrevendo sobre não saber escrever, parece até aquelas ironias do destino. A verdade é que não consigo mais escrever sobre certas coisas, sentimentos. Não que eles não existam mais, só que não parecem mais tão intensos e nem tão necessários. Talvez eu esteja menos dramática, melancolica. Aprendi com C.F.A que certas coisas são necessárias na vida de um escritor, e que sem elas, um elo (o da escrita) se rompe. Talvez esteja na hora de criar um novo estilo, escrever coisas novas, tirar a poeira dos velhos hábitos. Mais essa vontade de escrever aquilo que não consigo não passa, uma necessidade que cresce a cada instante. É. Tô pensando em começar a escrever contos.
Os outros eu conheci por acaso.Você eu encontrei porque era preciso.
"A dor que a bailarina sente na ponta dos pés ninguém enxerga. Tudo que se vê é o movimento fluído e leve, como se pisasse em nuvens e como se as notas da melodia sustentassem cada movimento seu, segurando no alto seus pés de pluma. No palco, no centro do palco com o refletor sob seu corpo progetando sua sombra no fundo da cortina, nada dói. Seus pés calejados, seus braços cansados, suas pernas bambas, nada machuca. Tudo que ela consegue ouvir é o som dos aplausos e a satisfação de ter feito toda uma platéia não pensar em mais nada além do que via depois do terceiro sinal e as luzes apagadas. Isso é entender a alma de um artista. Saber que prazer nenhum no mundo, é maior do que o de criar, do fazer - uma pessoa que seja -, sentir aquilo que ele sente em si. Despertar sentimentos e sensações em alguém que nem conhece, sem tocar ou até sem dizer uma palavra, eis o que realmente satisfaz quem produz."
"Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que elas sumam de uma vez por todas."
"Acho normal. Acho perfeitamente normal lembrar com carinho que você sempre dava um jeito de me mandar mensagens em datas festivas. Era como se dissesse, sem dizer “eu sei que já faz tempo, mas ainda amo você."
Tati Bernadi
Não, não pense que é sempre bom, não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. Eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e’s que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não saber ajustá-los nem pra mim. Mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas ações. Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz. Engana-se quem pensa que dessas minhas caras e fases dá pra tirar uma definição. Não tem palavra que diga, com mais nem menos, o que há de ser. Somente é. Você já tentou explicar por quê o sol nunca vai embora? Ah, então deixe-me estar. E se pedir pra que eu me explique, aviso: eu complico ainda mais.
Eu queria ser menos inconstante. Não queria sentir tantas coisas ao mesmo tempo, e hoje e agora, e amanha e nunca mais. Esses dias de isolamento, vontade de ficar sozinha que antes me faziam tão bem, não fazem mais. Tenho me sentido tão culpada por isso. Eu não quero magoar as pessoas que estão ao meu redor, mais nem sempre tudo é como se quer. As pessoas simplesmente não me entendem, é dificil ser tão diferente ás vezes. Eu estou tão irritada hoje, aliás sempre. E essa voz falando sozinha e jogando piadinhas não colabora em nada. Será que sem ela eu seria mais feliz, menos irritada, mais livre? Será que é tão errado assim não suportar certas coisas? Querer sumir ir pra longe do que me faz tão mal? Eu não sei o que pensar. Tá tudo tão pesado, agora. Eu não quero ter que fingir que está tudo bem, eu não quero conselhos, não quero olhar de reprovação. Muito menos dramas. Só por um dia não queria sentir tanto. Quer saber, melhor ir dormir. Sonhar com dias melhores.
Lembro das nossas conversas, nas quais eu me sentia tão sincera e tão livre, pelo fato de você dividir suas coisas comigo.
Criticam tudo, e quero dizer mesmo tudo, sobre mim: o meu comportamento, a minha personalidade, as minhas maneiras; cada centímetro de mim, da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, é objeto de mexericos e debates. E se querem saber: EU NÃO LIGO A MÍNIMA.
"Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,
e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim."
Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu em seu refúgio, nos dois anos que viveu na clandestinidade fugindo dos alemães durante a segunda guerra mundial. Filme lindo, livro lindo, me emocionei profundamente. Recomendo:
— O diario de Anne Frank.
Gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. Gosto do barulho das paginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.
Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser super-equilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando.
Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outro passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.
Meu bem, você vive reclamando, vive murmurando, vive retrucando, vive pelos cantos, vive insatisfeita, vive com cara feia, vive de braços cruzados, vive de mal com a vida, vive querendo desistir, vive querendo chorar, vive chorando, vive com preguiça, vive sem ninguém, vive se lamentando, vive se importando com pouca coisa, vive pra baixo… Meu bem, você vive tantas coisas, não percebe? Só está esquecendo de viver vivendo.
Gastei todas as palavras com aquele amor. Mas não era amor, era canoa furada. Gastei todas as palavras por nada. Que palavras usarei quando tiver um amor de verdade?
Tenho uma particularidade instigante: preciso da solidão. Gosto de pessoas, preciso delas, não sei viver sozinha. Mas sou mimada, preciso quando eu quero. Sou egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto, pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo, pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer alongamento, rir de mim, chorar comigo. Não entendo como tem gente que não abre a janela em dias nublados. Eu adoro janelas abertas, esteja um dia lindo de sol ou um carregamento de nuvens cinzas. Tenho que sentir o ar que vem lá de fora, seja ele qual for. Com seu gosto, cheiro, textura. Falo algumas coisas esquisitas como essa, por exemplo, ar com textura. Conheço cores que ninguém conhece, vejo alguns filmes que grande parte da população acha tosco. Não gosto de deixar as coisas pela metade, mas já deixei...
É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.
"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."
"O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço."
Oi novembro, você mal começou. Mas quero que acabe logo. Não aguento mais, estou ficando chateada, irritada, triste e estressada, acredite é uma péssima combinação. Preciso urgentemente de férias, obrigada. Atenciosamente, eu.
Sempre precisei de muita atenção, acho que faz parte da minha personalidade. Tenho necessidade vital de proteção, embora por muitas vezes não pareça uma pessoa tão frágil, mais sou. Procuro cumplicidade em todos os lugares, e quando não encontro, sei lá me sinto péssima, sozinha. Nunca me contentei com coleguismos, ou é amizade ou não é. Os meus amigos não são passageiros, faço amizade pra vida inteira, por mais que eles se afastem sempre os carrego comigo em meu coração. Se não for pra ser assim, não vejo sentido algum. Eu gosto de me sentir exclusiva, detesto ser deixada de lado, isso me deixa maluca. E sempre quando percebo que não recebo total atenção, dedicação, eu vou embora, porque ficar de escanteio ou como segunda opção é algo inaceitável pra mim, e por mais que seja difícil sempre escolho abandonar pessoas que façam me sentir em segundo plano. Não considero isso como egoísmo, apenas não me contento com pouco. Pra mim é tudo ou nada. Não tenho paciência pra coisas pela metade. Não gosto de pessoas que ficam em cima do muro, fazem de tudo pra agradar á todos, nunca assumem uma posição em nada. De gente assim sempre preferi manter distancia. Estou sempre morrendo de paixão, sempre com o coração na boca, á flor da pele. Gosto de um filme emocionante, uma história bonita, livros, frases e musicas que me emocionem. Choro por coisas tão bobas que ás vezes nem acredito. Me apego muito fácil á tudo, á coisas, plantas, animais e principalmente PESSOAS. Quando percebo já estou eu sentindo falta de tudo, precisando me reciclar, precisando me desapegar. Sempre acontece, mais me desapegar também não tarefa tão difícil pra mim.
Mais também não sou uma pessoa grudenta, daquelas que não sai do pé. Pra mim amor sempre foi sinônimo de liberdade. Ou as pessoas gostam de mim ou não gostam. Não tenho a mínima vocação pra mendigar amor, atenção. Graças a Deus nunca precisei disso, sempre tive pessoas maravilhosas que suprem toda essas minhas necessidades.