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E quando o amor de duas pessoas não cabe no peito, nasce uma outra vida...
Há muitos anos, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital, vim conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue de seu irmão mais velho, de apenas 5 anos, que milagrosamente tinha sobrevivido a mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã. Vi ele hesitar um pouco mas depois de uma profunda respiração ele disse:
“Tá certo, eu topo já que é para salvá-la. . . .”.
À medida que a transfusão foi progredindo, ele deitado na cama ao lado da cama da irmã, sorria, assim como nós também ao ver-mos as bochechas dela
voltarem a ter cor. De repente, seu sorriso desapareceu e ele entristeceu. Olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:
“Eu vou começar a morrer logo, logo?”
Por ser tão pequeno e inocente, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico, pois pensou que teria que dar todo o seu sangue para salvar a irmã!
Alguns dias são tão estranhamente estranhos, principalmente esses dias nublados e chuvosos, geralmente me dão uma melancolia. Será que mais alguem no mundo também se sinta assim em dias como esse? Eu queria poder sentir menos tantas coisas, tudo me parece tão intenso, sempre. Pequenas coisas me atingem, podendo me fazer imensamente feliz, ou triste. Embora por muitas vezes eu finja não me importar, mas algo foge da minha vontade, e é inevitável. Não gosto de pensar tanto, e nem gosto de falar tanto sobre algumas coisas. Por isso escrevo. Assim posso tornar angustias, mágoas, alegrias, em coisas realmente concretas e bonitas. Coisas com que as pessoas se identifiquem. Escrever não me deixa esquecer, mais muitas vezes me faz superar e principalmente desabar, porque geralmente conversar sobre sentimentos sempre me frustra. As pessoas são tão chatas as vezes. Só entendem o que querem entender, e isso é fato.
Esse ano tem sido uma montanha russa pra mim. Mais se me pedissem para resumilo-lo em uma palavra seria: CONFUSO. É isso. Talvez eu seja só uma garota confusa que procura respostas para tudo, e quase sempre não encontra. Uma garota confusa, que sente demais. Eu me enganei tanto, mais tanto, eu chorei tanto, mais também sorrir demais. Eu quis fugir tantas vezes, mais sempre fiquei. Me bateu de vez em quando uma vontade incontrolável de ir embora, deixar tudo pra trás, fazer coisas novas, conhecer pessoas novas. E foi isso o que aconteceu, esse ano me fez conhecer tanta gente nova, tantas coisas, tantas sensações, tantos momentos. Muitas pessoas foram embora, muitos pessoas chegaram. Algumas se foram e levaram parte de mim, outras chegaram e me preencheram. Engraçado isso. São tão dificieis pra mim as mudanças, mesmo quando são para melhor. Eu tive que me acostumar com tantas coisas nesse 2011.
Sinto tanta saudade do tempo em que nada era capaz de me dividir, tempo em que eu sabia perfeitamente tudo que eu queria. Agora não sei mais de nada, não tenho certezas. Vai começar um novo ano e eu só queria poder resolver tudo que ficou pendente e mal resolvido nesse ano, até mesmo eu. Gostaria de poder começar renovada. Em paz comigo mesma. Resolvida.
Sensações. Ai essa sensação. Aqui. Dentro de mim.
O Pior de tudo é não poder controlar os sonhos. Pior até mesmo que acordar e perceber que foi apenas um sonho. Apenas.
As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Acordei de manhã e fui pra faculdade. Imensamente mal humorada e insatisfeita por ter que acordar cedo e sair da minha cama tão quente e aconchegante. Passei por um pé de amora e vi uma tão madurinha,aparentava estar tão doce, não resisti e peguei. Comi. Estava tão amarga: argh! Fiquei imensamente irritada e então me lembrei que poderia não ser a frutinha que estava amarga e sim a minha boca, pois tinha escovado os dentes antes de sair de casa. Me veio então uma comparação tão simples mais tão importante: as vezes as coisas estão tão doces e nós amargurados com uma série de outras outras coisas não conseguimos perceber o leve adocicado da vida. Segui então feliz, e achei tão sutil a forma com que a natureza pode nos mostrar coisas que ás vezes não conseguimos enxergar.
"- A gente nasce assim, pensando que podemos tudo. Certo dia eu olhei pro céu e vi os pássaros. Ainda desejo ser que nem eles.
- Como é menina? Tu queres ser um animal?
- Não, bobo. Eu quero ser livre. - Voar. - Isso, voar.Acreditava que poderia ser assim até certo tempo.
- O que aconteceu, menina?
- Eu vi um pássaro na gaiola. Percebi que eles são que nem nós.
- Presos?
- Incompreendidos."
"Eu sorri e fingi que aquilo não destruiu-me. Mas destruiu. É sempre assim. As pessoas dizem bobagens e depois voltam com meias desculpas, achando que aquilo concerta o estrago. Dá vontade de mostrar como machuca, como destrói e como corrói. Dá vontade de gritar pro mundo que tem algo açoitando no peito, mas não grito. Pois irá ecoar pelas paredes… E não por ouvidos. Aí eu finjo que aquilo que não doeu á ponto de queimar lágrimas, e tudo bem. Ninguém percebe. E talvez seja isso que ninguém entendeu ainda: As pessoas só irão saber como doeu, quando começar a doer nelas."
Eu detesto o peso das obrigações sobre mim, detesto mais ainda quando as coisas se tornam obrigações. Coisas que precisamos fazer por algo maior e não porque realmente queremos. Isso me frustra profundamente. Não quero fazer ou me prender á coisas por obrigação. Eu sempre amei a liberdade, em todos os seus sentidos, e de verdade, nada que me prenda pode me fazer feliz. Há não ser que seja porque eu realmente quero, e não porque preciso querer.
Se você já assistiu “(500) Dias Com Ela” sabe do que estou falando. Vinte e cinco segundos. Eu contei. Vinte e cinco segundos podem representar sua ruína. É o tempo que dura aquela cena no elevador, quando Tom está escutando “There Is a Light That Never Goes Out” e ela, graciosamente chega perto diz “Eu amo os Smiths!” e ainda canta um trechinho da canção feito um gatinho doente, dançando com olhos e pescoços e franjas e todos aqueles quilômetros de lábios róseos feito morango em foto publicitária. Vinte e cinco segundos. E você está fodido por uns cinco anos.
Ah, passado… Escrevo-te para dizer, como sempre, que sinto tua falta. Foi tão cruel o jeito que tiraste de mim tudo aquilo… Apagou sem dó o que passei anos desenhando. E foi tão rápido… Creio que as linhas já estavam falhas, de tanto que passei a borracha tentando reparar os danos. Mas bom… Uma hora tinha que sumir completamente, certo? Estou conformada, passado. Achei que gostaria de saber. Por muito tempo quis revê-lo, a vontade mal cabia no peito, mas… Agora gosto de ver-te de longe. Lá, lá no horizonte… Eu aqui e você lá. Distantes. Tu levaste muita coisa boa que me pertencia… Mas também livrou-me de muitas lágrimas.
O bom de rever alguém especial é saber que ela não é mais tão especial quanto vc pensava, continua sendo uma lembrança, mas apenas isso ;)
amigos, amores e pessoas queridas de verdade nunca deixam de ser especiais e se deixam é pq realmente não nos faz falta...