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Ando tão insatisfeita...
"- Não faz mal, eu vou matar ele.
- Que isso menino, matarás?
- Vou, sim. Eu já até comecei. Matar não quer dizer pegar o revólver de Buck Jones e fazer Bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu."
"Incompreensível, às vezes me defino como um ponto de interrogação, nem mesmo eu sei me definir de vez em quando. Às vezes me defino como um ponto de exclamação, tão óbvio, direto e correto. Às vezes me defino como um texto comprido, longo e meloso, algumas pessoas têm a paciência para ler-me, outros dão uma lida por cima, e outros nem fazem questão. Às vezes me defino como uma frase, curta, mas extremamente direta. Às vezes me defino como um ponto, dando fim a algo que não poderia ter imaginado. Às vezes me sinto reticências, dando um tom de continuidade àquilo. Às vezes me sinto uma folha em branco, esperando ser escrita. Uma folha em branco, e vazia. Às vezes não me sinto."
Eu escrevo sobre amor, e muitas vezes não estou apaixonada. Muitas vezes falo sobre felicidade, mas não significa que eu estou realmente feliz. Falo sobre alguém que eu gostaria, mas muitas vezes eu apenas quero alguém que me ame também. Digo que odeio no fundo do meu coração, mas na verdade… Ás vezes só sinto vontade de falar que amo. Falo com você, mas muitas vezes não tenho nem vontade de falar oi. E tem vezes em que eu gostaria de sair, mas prefiro muitas vezes ficar sozinha. Para você ver, como as pessoas elas são estranhas relacionadas a elas mesmas. Nós falamos que amamos, ás vezes sem amar mesmo. E ás vezes dizemos que estamos triste, só para ver quem irá se preocupar com nós. Então, ás vezes é bom olhar além dos olhos. E ver se realmente aquilo é verdade. Porque muitas vezes, acabamos falando… Enquanto estamos somente quietos.
"Quero poder lembrar-te sem que minha cabeça exploda, sem que lagrimas embacem minha visão. Quero lembrar-te apenas como passagem boa. Quero apagar os mals momentos vividos - talvez não sobre muito. Quero lembrar-te apenas como mais um. Um, daqueles do cheiro gostoso, do beijo bom, da companhia maravilhosa, da presença constante e do prazer divino. Lembrar-te para guardar, ainda, dentro do meu ser um pouco do teu. E lembra-te-ei por tanto tempo, com tantas saudades, que parecerá a cada segundo uma nova despedida."
"Eu pude te esperar quando você se atrasou quando marcamos um encontro. Eu pude esperar você na fila do cinema para comprar os nossos ingressos. Eu pude esperar você tomar uma bebida. para depois falar alguma coisa. Eu pude esperar você trocar de roupa para sairmos de repente. Eu pude te esperar quando você viajou. Esperei quando você tinha compromissos nos finais de semana, e não poderia passar comigo. Eu pude esperar a sua raiva passar, para agradar-lhe. Eu pude esperar você dizer que supostamente me amava. Eu pude e esperei muito de você… Eu esperei. Não espero mais… Você está demorando, e eu não consigo esperar-te por muito tempo. Desculpe, mas não posso esperar a vida passar, para em outra me amar."
Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois.
Raiva. As vezes eu sinto tanta raiva. Tanta mágoa, de certas pessoas, certas situações. Tem dias que sinto vontade de sumir, mudar de país, deixar tudo pra trás, recomeçar. Como se fosse possivel. De certas coisas, nós não somos capazes de fugir, elas nos perseguem aonde quer que vamos, independemente do que se faça á respeito. Eu queria encontrar um lugar onde eu pudesse enfim me sentir em casa, em paz, longe de tantos problemas, tantos choros e mágoas.
“Dias tornaram-se semanas, semanas tornaram-se meses, meses tornaram anos. E então em um dia nada especial, eu fui até um caderno, me sentei e escrevi nossa história. Uma história sobre uma época, uma história sobre um lugar, uma história sobre as pessoas. Mas acima de todas as coisas uma história sobre amor. Um amor que viverá para sempre.”
" O que vc me pede eu não posso fazer, assim vc me perde e eu perco voce, como o barco perde o rumo, como uma arvore no outono perde a cor..."
Sou obsessiva. Completamente. De certa forma, creio que essa característica tenha me ajudado a ser quem sou, mas ela é burra no que se refere ao amor. Eu quero que o outro - qualquer um, qualquer um, qualquer um mesmo, quando esse um está disfarçado em nomes próprios - tenha a noção de como seria incrível viver aquele um-pouco-mais comigo. Os meu desejos… Os meus prazeres… Os meus segredos… As minhas taras… As minhas reticências… Mas a minha maior burrice é não perceber que não ter esses momentos não significa que nada disso exista, e existir é o melhor que tenho a fazer, ponto.
E então eu me vejo sozinha como estou agora
E respiro toda a liberdade
Que alguém pode ter
De repente ser livre
Até me assusta
Me aceitar sem você
Certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo esqueci de você...
Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.