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"Eu sou apenas a garota angustiada, de cabeça metralhadora, de tremedeira na existência, de maxilares travados de tanto que dói gostar tanto de tudo. Eu sou apenas a garota que tenta ser amada. E sou profundamente amada por alguns meses, até o garoto segurar firme a minha mão e dizer “nós somos inseguros e queremos uma garota normal”. E então eu me pergunto se não deveria lobotomizar meu cérebro pra pensar menos, lobotomizar meu coração pra sentir menos."
Quando eu acho que não vai dar mais certo, vc vem e senta um pouco mais perto e me dá um beijo... Já era, eu esqueço que briguei contigo, olha só oque voce faz comigo...
" Mas ele é tão doce e encantador. Diz coisas que só ele sabe dizer, que vão lá na alma e acabam nos lábios. Ele me enche de alegria e me liberta do medo e da insegurança. Ah, como eu o amo. Foram tantas vezes que ele me estendeu a mão, mesmo estando longe. Tantas vezes que ele me abraçou sem me tocar. Tantas coisas minhas que ele entendeu e me explicou de uma forma única. Tantos sentimentos que ele me ajudou a desvendar e superar. E foram tantos momentos que partilhei com ele, tantas sensações que só senti com ele. Tanta angústia em não poder estar ao seu ladinho nos momentos difíceis. Foi tanto ele. E tem coisas que só existirá entre nós dois, no nosso barco da amizade. E nessas coisas, acredite, tem magia. Tem brilho e um elo que é antigo, que não é dessa década ou desse século. Somos almas amigas. E isso é coisa que nunca se acaba. O que existe entre nós, é eterno, é belo, e é puro. E não esqueça: eu o amo, de uma forma só minha. "
"Sensível pra cacete, maldosa na mesma intensidade, feliz de andar cantando e depressiva de nunca achar que uma janela é só uma janela. E cheia de manias bem estranhas (…) Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?"
Eu só soube que estava tudo errado com as minhas atitudes quando elas não serviram mais pra sustentar minha leveza. Foi quando tudo que antes era divertido terminou por me machucar … Quando tive que começar a me explicar demais, quando meus personagens foram morar nos meus atores e comecei a viver realmente as dores que inventei, foi quando decidi matar a autora de tantos dramas pra cuidar da casa enquanto reavaliava quais seriam meus próximos passos.
Não vou falar dessa tristeza, não vou desacatar a esperança de um momento maior de luz. Só estou desassossegada e me sinto só em meio às mudanças bruscas que a vida impôs. Tudo foi se afunilando, mas eu já havia pressentido e nada fiz. Não posso reclamar do que me assusta, só posso agradecer porque o dia é feito de 24h e de hoje em hoje tanta coisa pode acontecer. Não vou enaltecer essa coisa doendo na garganta, é apenas um instante estranho, uma tristeza de sabado chuvoso. Nem posso reclamar do que vou perder, eu que ganhei tanta coisa quando nem precisava. Talvez seja tão melhor o que vem pela frente. Talvez eu esteja recusando aceitar uma alegria imensa. Por isso, não vou falar dessa tristeza que só por hoje me arranhou o sorriso, embargou minha voz, abaixou minha cabeça, inchou meus olhos de água salgada. A tristeza não é nada para quem tem a favor de si, tanto amor, algum afago, tantos amigos e um esboço de poesia… Essa é só uma fase rasurada, uma dor que não acabou de doer. E mais nada. Amanha já será domingo, dia de começar á passar a limpo tudo isso que tenho sentido.
Parecendo que o dia principiava uma ponta de nostalgia, mas já era um outro alguém chegando. A voz não tava clara, pressentimentos são confusos como violão que desconhece a melodia. Era como se precisasse elaborar antes de tudo, o sentimento que ela ia trazer, aquela voz. Então, ela determinou com a convicção de alguém que quer parar de beber, de sofrer, de fumar, de comer carne ou de qualquer coisa que incomode de algum jeito, que seria apenas saudável e recíproco. Tava cansada dos olhos afogados na ausência de um perfume ou de uma espécie de lirismo estúpido, como sempre.(Percebeu o final do sufoco na mudança do foco). O que o dia queria dela, trazendo as cores do olhar do passado? Não queria mais aquilo. Tava cansada. Ficou lembrando cenas que nem quis contar porque deu raiva. Que se assim o fim, melhor que assim o fosse. Mas sabia mesmo é que o verde que viria, reflorestaria aqueles olhos de imensas esperanças. Achou boa a sensação que a imagem trouxe e guardou num gesto: fez um movimento de mãos no ar e trouxe pro peito. Sorriu e calou. (E os olhos permeados do mistério bom).
— Não gosto de perder.. — O que? Coisas? Suspirou — Não, pessoas mesmo.
Chega de falar sobre a dor, sobre amores não correspondidos, amores proibidos, sobre coisas que não temos e sentimentos que nos fazem mal.
Por que não falamos de coisas boas? Por que não falamos de quando éramos criança e fazíamos festas de aniversário com todos os nossos coleguinhas, da alegria em abrir a sacolinha surpresa, de quando ganhávamos exatamente o que pedíamos ao papai Noel no natal ou de quando víamos nossos pais nos beijinhos e afagos desejando um amor igual ao deles quando crescêssemos? Por que não falamos de como era bom brincar na rua, bater figurinha no recreio, das notas altas que tirávamos na terceira série, das vezes que um de nossos pais nos enchia de carinho nos fazendo morrer de vergonha, de como era bom ir ao mercado quando criança só para comprar algumas guloseimas? Por que não pegamos algumas fotos reveladas e revivemos em pensamento aquela viagem que foi muito legal? Por que não rimos das roupas que usávamos, das músicas que cantávamos, dos beijos que nossos avós nos roubavam? Por que não falamos do tênis de luzinha que quase todo mundo tinha e de como era legal ‘’pisar duro’’ só para ele acender? Por que não nos lembramos do frio da barriga que sentíamos quando alguém nos empurrava no balanço, de como era legal ajudar a mãe na cozinha, o pai a lavar o carro, de como gostávamos de assistir mundo da lua, castelo rá-tim-bum, de como gostávamos de brincar de escolinha; casinha, polícia e ladrão, mãe da rua; de como sonhávamos em estudar no múltipla escolha e almoçar no gigabytes e mesmo sabendo que isso não ia acontecer, não ficávamos mal por isso? Por que não falamos do medo que tínhamos das histórias de terror que nossos primos mais velhos nos contavam, da felicidade em encontrar dois tazos no mesmo salgadinho, de como era difícil montar um brinquedo que vinha no Kinder Ovo, de como aguardávamos ansiosamente pelo nosso ovo de páscoa só pela surpresa, das vezes que a professora tinha que sair um pouco da sala e pedia para que anotássemos na lousa o nome de quem fizesse baderna? Por que não falamos dessas coisas? Por que não falamos de como nos sentíamos superiores quando não nos encontravam no pique - esconde e que, com um tapa na parede e orgulho no peito, gritávamos: ‘’Eu salvo o mundo!’’. Por quê? Por que não salvamos o nosso mundo?
Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que se foram e não voltam. (…) Agora já passou. Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente.
O gato-doméstico, por seu caráter independente, aceita a coabitação do homem mas não abandona nenhuma de suas prerrogativas de animal livre. Por isso não é considerado propriamente doméstico. Sai à hora que lhe convém, deita-se onde quer, come o que gosta, goza nossa hospitalidade e nossas carícias que lhe agradam, mas recusa-as quando as irritam. Em troca, oferece-nos sua beleza e sua graça. Me identifico muito com esses bixinhos. Tenho meus instintos, manias, idéias e não os largo por ninguem, enquanto me sentir feliz sendo como sou e agindo, manterei minha personalidade. Não gosto de ter minha liberdade ameaçada, e quando sinto que isto está acontecendo prefiro me afastar ou tomar alguma atitude. Ninguem é de ninguem. O mundo é tão extenso, pra quer se prender em um lugar tão pequeno? Viva, saia, faça diferente, siga em frente sempre.
É sempre assim. Cada vez que mais um relacionamento frustrado acaba, vem á tona esse sentimento. O sentimento de que nunca serei feliz novamente, nunca encontrarei alguem que possa preencher o vazio que voce deixou. Eu tentei desesperadamente. Mais nunca dá certo. Eu queria só um dia poder tirar voce do meu coração, da minha mente. Quem sabe eu me sentiria completa, não precisaria buscar em tantos lugares o que eu sei que somente voce pode me dar. As pessoas dizem que eu deveria resolver essa nossa historia interrompida. Bem eu tentei. Depois de muita relutancia eu tentei. Mais não consegui. E agora só posso esperar. Mais quanto tempo? Porque continuar investindo em relacionamentos que a cada minuto esfregam na minha cara a falta que voce faz, não dá mais. Ontem eu sonhei com voce, e depois de muito tempo me bateu aquela vontade de escutar as nossas musicas. Eu quis chorar, por ter me enganado e enganado pessoas queridas mais não consegui. Sinto tanta saudade de voce. Esses dias sonhei com nós, e acordei tão feliz, fiz tudo que sempre quis fazer, mais nunca pude. Doces sonhos. A verdade, é que cada vez que procuro uma saida, acabo entrando sem querer na sua vida. Acaba de entrar alguem no msn com seu nome, que idiotice, mais meu coração sempre bate forte só pela possibilidade remota de ser vc. Mais nunca é. Não adianta.
“Existem duas dores de amor: A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também… Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”. Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo.”